O mais barato ingresso para assistir um 
dos shows que os Rolling Stones farão neste ano na Grã-Bretanha é de 106
 libras (cerca de R$ 345) e o mais caro, para a área VIP à beira do 
palco, batizada de ”ponta da língua”, é de 1.140 libras (cerca de R$ 
3.715).
A série de apresentações foi chamada 
pela mídia de ”o show mais superfaturado de todos os tempos”. Em sua 
conta de Twitter, o apresentador de rádio americano Richard Dixonon 
brincou dizendo que ”por esse preço, espero que eles deixem que eu toque
 bateria”.
”Será que eles já não tem dinheiro o 
suficiente”, indaga Tom Chaplin, do grupo Keane, cuja turnê atual tem 
ingressos que custam de 31 a 52 libras (cerca de R$ 101 a R$ 169).
”É algo exclusivo, esse é o problema. É 
algo que não aproxima a música deles aos jovens que estão vindo por aí, o
 que é uma pena. Vai ser uma coisa apenas para um grupo de 
engravatados”, acrescenta Chaplin.
‘Mundo isolado’
Mas James Dean Bradfield, do grupo Manic
 Street Preachers, afirma que os Stones têm o direito de cobrar o quanto
 quiserem.
 ”Eles estão acima e além de qualquer repreensão. Eles existem
 em um mundo isolado de todos os demais. É impossível julgá-los. Eles 
realmente são uma uma instituição, nem mesmo no mau sentido da palavra. É
 apenas o que eles são.”
O cantor Alice Cooper concorda.
 ”Pelos 
Stones, eu pagaria qualquer coisa. Eles são os Stones”
Cooper está 
trazendo sua turnê Hallowe’en Night of Fear para o estádio Wembley 
Arena, em Londres, nesta semana. Apesar de seus concertos contarem com 
recursos elaborados – desde guilhotinas até um Frankestein gigante – ele
 está cobrando uma taxa relativamente modesta, de 42 libras (cerca de R$
 137).
”Nem sei quanto irão custar nossos 
ingressos, para falar a verdade. Eu nem me meto nessa parte, mas tenho 
certeza que serão bem mais baratos que os dos Stones”, comenta.
 
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